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quarta-feira, 7 de março de 2012








É VERDADE QUE ESTRESSE, SUSTO E NERVOSO PODEM PROVOCAR ABORTO?


bebe dentro da flor


Estresse ao extremo pode fazer com que uma mãe acabe perdendo o bebê. Mas isso não quer dizer que momentos extremamentes estressantes, como no caso de um divórcio muito feio, uma morte na família ou graves dificuldades financeiras, não possam afetar a saúde do bebê durante a gravidez. De acordo com um grande estudo dinamarquês de 2008, feito com mais de 19 mil gestantes, mulheres grávidas com alto nível de estresse psicológico apresentaram um risco 80% maior de dar à luz natimortos, comparadas às com nível intermediário de estresse. Outras pesquisas indicam ainda que estresse excessivo durante a gravidez pode levar a partos prematuros, baixo peso do bebê ao nascer e até asma e alergias no futuro da criança.
Estudos revelam que o stress no período de gestação pode aumentar o risco de o feto ter problemas de comportamento após o nascimento.O período de gestação já é cheio de ansiedades e nervosismo e as consequências causadas pelo stress podem passar para o feto e prejudicar todo o seu desenvolvimento.
Os bebês têm uma sensibilidade enorme dentro do útero e toda vez que há alterações de humor ou até mesmo de comportamento da mãe o bebê sente a diferença. Na prática, os bebês que tiveram mães com uma gestação turbulenta, com forte stress, tendem a ser mais agitados, com mais cólicas e dificuldades para dormir.
Como pode-se ver, uma gravidez tranquila é essencial para o bom desenvolvimento do bebê. Ao contrário do que se pensava antigamente, o feto não é um ser passivo que só começa a vida depois do nascimento. Por isso, o apoio da família, principalmente do pai é muito importante tanto para a mãe quando para o bebê.
Apesar de não haver conexão direta entre o sistema nervoso materno e fetal, emoções como ira, medo e ansiedade fazem com que o sistema nervoso autônomo materno libere certas substâncias químicas na corrente sangüínea, alterando a composição do sangue materno e que, transpondo a barreira placentária modificarão a bioquímica do ambiente intra-uterino onde está se desenvolvendo o feto.
Esta transformação provoca-lhe um estado de alarme que se manifesta por aumento ou diminuição dos batimentos cardíacos e aumento ou diminuição da atividade motora, podendo chegar à imobilidade.
Ruídos estranhos ao feto também podem provocar angústias, na medida em que desencadeiam o comportamento de alerta.
Na busca do alívio das tensões, desenvolvem-se mecanismos psíquicos de defesa e que são expressos através de movimentações hiperativas do corpo. São reações parecidas com as do recém-nascido em sofrimento que se contorce, grita, chora, esperneia, para livrar-se do que lhe causa desespero. Ou, ao contrário, se a situação estressante torna-se crônica, o feto "substitui" o mecanismo de defesa que não percebe mais como aliviador de tensão, e ocorre a diminuição das atividades motoras ou hipoatividade, que sugere a possibilidade de depressão e de decréscimo de energia vital.
Enquanto durar o distúrbio emocional da gestante, a atividade fetal continuará a um nível elevado. Se forem distúrbios breves, geralmente o aumento da irritabilidade fetal durará algumas horas.
Gestantes infelizes e deprimidas têm maior probabilidade de ter partos prematuros ou de ter bebês com pesos mais baixos ao nascer, podendo ser hiperativos, irritáveis, manifestar dificuldades na alimentação, apresentar distúrbios do sono, choro excessivo e necessidades incomuns de ficar no colo.
Sendo o feto e o bebê a mesma pessoa, as características de personalidade, de comportamento, de preferências e respostas do feto mantêm-se na vida pós-natal. Ao reviver situações estressantes semelhantes às da vida fetal, inconscientemente buscará o mesmo padrão de comportamento que apresentava na vida intra-uterina, para o alívio das tensões.

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