- Meus Dois Anjinhos esperem por mim um dia nos reencontraremos e seremos felizes na presença de Deus. Amém! -
SE QUISER PARAR A MÚSICA É SÓ CLICAR NOS DOIS TRACINHOS II ACIMA DO PAINEL DO BLOG.
u_3d4539ce
E-familynet.com Ticker

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Ontem completou um ano que perdi meu avô Joaquim e hoje está completando nove meses que perdi meu Jorge Rodrigo.
Ele já estava acamado há quase 3 anos por causa do mal de parkson que o enfraqueceu muito e acabou tirando dele a própria vida. Quando ele faleceu eu estava grávida e meu pai, meu marido e minha mãe acharam melhor eu não ir vê-lo para que eu não me abalasse emocionalmente, tivemos medo de prejudicar de algum modo o meu bebê, então eu só fui mesmo na missa de 7º dia, mas quando eu perdi meu filho eu não tive dúvida que queria que ele fosse enterrado junto com meu avô, na mesma cova e assim foi feito apesar da restrição do meu marido que queria levar ele para ser enterrado no sítio onde a família dele mora.
Hoje eu e meu pai vamos visitar o túmulo e levar flores, eu sempre vou visitar mas como não havia feito o túmulo dele ainda eu sempre acabava me perdendo no meio do cemitério, além disso sempre quando eu chego lá eu não vejo ninguém só o zelador, então eu procuro pelo túmulo, procuro e não encontro, acabo deixando as flores próximo a capela, faço uma oração pelos três (meus dois anjinhos e meu avô) e vou embora. Meu marido nunca vai visitar, ele só foi mesmo no enterro, eu não podia ir por causa da recuperação do parto e só fui mesmo no velório do nosso filho, as vezes eu falo com ele que acho ele desnaturado porque nunca vai visitar o túmulo do nosso filho, mas ele me disse que a natureza dele não dá, aí eu não falo mais nada porque eu acho que é porque ele é fraco, emocionalmente falando, eu sou um pouco mais forte que ele porque eu estou tentando superar, eu converso com as pessoas falo sobre o assunto me desabafo e ele nem consegue tocar no assunto, mas enfim, vamos dar tempo ao tempo né.
A verdade que que passei alguns aborrecimentos com ele durante eu estava grávida e as vezes eu fico me perguntando será que seria diferente em uma próxima gravidez, afinal um dia conversando sobre se sentir culpado pela perda do bebe, ele me disse que não se sente nem um pouco culpado, achei isso tão frio, e essa conversa me deixou tão confusa.
Bem, vou ficando por aqui porque agora eu vou me arrumar para ir com meu pai ao cemitério, depois eu posto como foi.

Nenhum comentário:

Postar um comentário